terça-feira, 25 de novembro de 2008

balanço do simulacro

Bem cedinho, lá nos encontrámos na sede para irmos para o simulacro de um sismo.

Acabaram por ir 8 lobitos, 5 massais e 2 chefes, em representação do nosso 122.

Seguimos em 2 autocarros que passaram por outros locais para recolher escoteiros de outros grupos da AEP, CNE e mesmo Escuteiros da Europa.

O nosso destino foi a Escola Básica da Cavaleira, no Algueirão.

Lá chegados, o cenário era de devastação! No refeitório todas as mesas e cadeiras estavam fora do lugar, aos montes, e entre esta confusão estavam sacos de areia que representavam nada mais nada menos que... cadáveres!

Vista a confusão, os nossos escoteiros rastejaram para debaixo das mesas e cadeiras, alguns com uma etiqueta ao pescoço que descrevia os seus sintomas, e aguardaram a intervenção dos bombeiros.

Os bombeiros, INEM e Polícia demoraram a chegar. Parece que o outro cenário, uma explosão numa fábrica em Mem Martins, demorou um pouco mais de tempo que o previsto.


Assim que chegaram, com muito aparato e sirenes à mistura, os bombeiros começaram a recolher os miúdos da sala. Não procuraram vítimas graves, começaram numa ponta e acabaram noutra. Feito o primeiro contacto, triaram as vítimas colocando uma fita de adesivo no braço com as cores verde, amarelo ou vermelho, consoante a gravidade dos ferimentos.

As vítimas com etiqueta vermelha foram as primeiras a seguir nas muitas ambulâncias que começaram a chegar, sendo socorridas pelos bombeiros com a supervisão dos médicos do INEM.
A Rita, a Abelha, a Filipa, a Golfinho e o Papagaio foram as nossas vítimas mais "graves", tendo dado uma voltinha de ambulância até ao hospital de campanha montado nas imediações da escola.

Depois da escola ser evacuada, foi batida a pente fino por 2 cães-polícia, para terem a certeza de que não ficava ninguém por socorrer.

A última tarefa a fazer pelos bombeiros foi a recolha dos "mortos".

Todos os nossos escoteiros se portaram bem, mesmo depois de muito tempo de espera, e de certeza que aprenderam muita coisa!

A actividade acabou com um almoço animado no refeitório de outra escola primária.

Foi bom ver que nos 2 cenários de Sintra os figurantes, deste que foi o maior simulacro alguma vez feito em Portugal, eram quase exclusivamente escoteiros, sendo que os grupos da AEP aderiram em massa!

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